Adorei o texto. A Anne Carson tb tem um ensaio intitulado Desejo e Sujeira em que ela fala como as mulheres foram associadas na tradição grega a uma ausência de limites, à sujeira enquanto "matéria fora de lugar" e como isso tem relação à etimologia da palavra desejo em grego.
Que bom que você leu! Bem vinda! Eu amo essa definição dela (amo tudo dela rs). No texto anterior eu usei esse ensaio, usei pra dar uma olhada um pouco diferente pro Édipo freudiano. Os textos da Anne Carson ficam morando em mim por muito tempo….
É curioso como seu texto coincidiu com a releitura dos casos clínicos no volume Estudos Sobre a Histeria. Além da sua citação sobre Anna O., há o caso Emmy Von N. e a clássica intervenção, dela, "Oh! Fique quieto! Não diga nada!", de Emmy para Freud, que inaugurou a "associaçao livre". São notáveis no texto todos esses traços repressivos à expressão feminina nas histórias, e os seus efeitos patológicos.
Descobri esses dias no Prime um filme chamado "O Baile das Loucas", que conta das histéricas nesse período. Ainda não assisti, pretendo em breve, mas já fica a dica.
Ah, boa lembrança! Esse assunto da pano pra manga, depois que escrevi fiquei fazendo mais um monte de associações na cabeça. Obrigada pela leitura e pela indicação do filme, já tá aqui na lista
Adorei o texto. A Anne Carson tb tem um ensaio intitulado Desejo e Sujeira em que ela fala como as mulheres foram associadas na tradição grega a uma ausência de limites, à sujeira enquanto "matéria fora de lugar" e como isso tem relação à etimologia da palavra desejo em grego.
Que bom que você leu! Bem vinda! Eu amo essa definição dela (amo tudo dela rs). No texto anterior eu usei esse ensaio, usei pra dar uma olhada um pouco diferente pro Édipo freudiano. Os textos da Anne Carson ficam morando em mim por muito tempo….
É curioso como seu texto coincidiu com a releitura dos casos clínicos no volume Estudos Sobre a Histeria. Além da sua citação sobre Anna O., há o caso Emmy Von N. e a clássica intervenção, dela, "Oh! Fique quieto! Não diga nada!", de Emmy para Freud, que inaugurou a "associaçao livre". São notáveis no texto todos esses traços repressivos à expressão feminina nas histórias, e os seus efeitos patológicos.
Descobri esses dias no Prime um filme chamado "O Baile das Loucas", que conta das histéricas nesse período. Ainda não assisti, pretendo em breve, mas já fica a dica.
Ah, boa lembrança! Esse assunto da pano pra manga, depois que escrevi fiquei fazendo mais um monte de associações na cabeça. Obrigada pela leitura e pela indicação do filme, já tá aqui na lista